DETALHES DO PRODUTO
Material: Cerâmica e algodão
Tamanho aproximado: 12 x 12 x 7 cm

A máscara Matis retrata a própria estética de seu povo, utilizam uma série de ornamentos que são aplicados desde a infância. Começa com a primeira perfuração na orelha, com quatro ou cinco anos, com oito anos aproximadamente perfura-se o nariz e na puberdade furam o lábio inferior. Em seguida vem as primeiras tatuagens, sempre feitas na ocasião de um ritual. Entre 16 e 20 anos são considerados adultos e perfuram as bochechas onde utilizam varetas de uma palmeira como adorno. Depois disso ainda existem outros rituais para mais tatuagens. A aquisição gradual do ornamentos é feita em etapas visando o amadurecimento de cada indivíduo. As máscaras são feitas em cerâmica e pintadas com pigmentos naturais como urucum e a própria variação da cor do barro. 

Os Matis se autodenominam Mushabo, o que significa “os tatuados” ou Deshan Mikitbo que significa "gente que está a montante". O termo Matis foi dado por não índios e significa “ser humano” ou “pessoa”. São falantes da língua Matis que pertence à família linguística Pano e vivem no estado do Amazonas na Terra Indígena do Vale do Javari. A região abriga a maior concentração de povos indígenas isolados de todo mundo, e não é de hoje que essa terras são invadidas por não-indígenas para a evangelização e exploração de seus recursos naturais, fato este que que vem se agravando muito nos últimos anos.

O povo Matis acredita no espírito ancestral “Mariwin”, que são espíritos que vivem nas roças e crescem nas palmeiras nas antigas aldeias. Os Mariwins são um modelo estético e moral para os Matis. Eles se adornam com ossos e pequenas varetas que furam a pele da bochecha, lábios inferiores e nariz e fincam pequenas agulhas feitas de cascas de palmeiras. 

Matis
Localização: Amazonas
População aproximada: 457 (Siasi/Sesai, 2014)
Família Linguística: Pano

máscara de cerâmica Matis

R$420,00
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máscara de cerâmica Matis R$420,00
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Material: Cerâmica e algodão
Tamanho aproximado: 12 x 12 x 7 cm

A máscara Matis retrata a própria estética de seu povo, utilizam uma série de ornamentos que são aplicados desde a infância. Começa com a primeira perfuração na orelha, com quatro ou cinco anos, com oito anos aproximadamente perfura-se o nariz e na puberdade furam o lábio inferior. Em seguida vem as primeiras tatuagens, sempre feitas na ocasião de um ritual. Entre 16 e 20 anos são considerados adultos e perfuram as bochechas onde utilizam varetas de uma palmeira como adorno. Depois disso ainda existem outros rituais para mais tatuagens. A aquisição gradual do ornamentos é feita em etapas visando o amadurecimento de cada indivíduo. As máscaras são feitas em cerâmica e pintadas com pigmentos naturais como urucum e a própria variação da cor do barro. 

Os Matis se autodenominam Mushabo, o que significa “os tatuados” ou Deshan Mikitbo que significa "gente que está a montante". O termo Matis foi dado por não índios e significa “ser humano” ou “pessoa”. São falantes da língua Matis que pertence à família linguística Pano e vivem no estado do Amazonas na Terra Indígena do Vale do Javari. A região abriga a maior concentração de povos indígenas isolados de todo mundo, e não é de hoje que essa terras são invadidas por não-indígenas para a evangelização e exploração de seus recursos naturais, fato este que que vem se agravando muito nos últimos anos.

O povo Matis acredita no espírito ancestral “Mariwin”, que são espíritos que vivem nas roças e crescem nas palmeiras nas antigas aldeias. Os Mariwins são um modelo estético e moral para os Matis. Eles se adornam com ossos e pequenas varetas que furam a pele da bochecha, lábios inferiores e nariz e fincam pequenas agulhas feitas de cascas de palmeiras. 

Matis
Localização: Amazonas
População aproximada: 457 (Siasi/Sesai, 2014)
Família Linguística: Pano